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LETRAS

Todas as letras foram escritas por Eduardo de Moraes. Exceto: Jovens (Cezar Ninne), A Fera (Germani), Ética e Van Gogh (Rodrigo Leitão)

 

Deus Ateu

Deus deve ser ateu ou então ele está morto
Ou então se esqueceu de orar pelo teu corpo
Teu produto não é teu, toda posse é um roubo
Será que ele morreu ou srá que tudo é tão pouco
E no entanto tua profissão é mero entretenimento
Tua única razão
É ganhar dinheiro
dinheiro...

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Círculos

A mão acaricia a pele e pede por favor
Faz do teu corpo a tua sede e bebe teu calor
Vulgar, não há o que possa saciar
Tua fome te consome e destrói todo prazer
Num mar onde ninguém alcança
Vivendo em círculos circuncêntricos
Circos excêntricos, palhaços, prostitutas, putas
Passam pelas ruas
Pouco do que fica é pelo receio de te rever
Um pouco do que fica é pelo receio de te rever
Lembrar o que eu não consigo entender
O medo escraviza a vida e não quer saber se há alguma esperança
Vivendo em círculos circuncêntricos
Circos excêntricos, palhaços, prostitutas, putas
Passam pelas ruas

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Acrobata

Hoje o sol caiu no meio do mar
Eu gritei na noite, quero respirar
Tudo acabou, tem que ser assim, o que passou, passou
Eu lembro daqueles dias em que era Tão normal
Deitar minha cabeça no teu colo
Eu lembro você achava, que era tudo tão legal
Tocando nos meus pelos outro solo
Me dá só uma razão pra saber porque então
Acabou toda aquela alegria, sem amor não há tesão
Onde foi parar então aquele cara que te fez feliz um dia
Se eu errei foi porque eu te amava
Hoje eu sei como é bom te ter namorada
Se eu errei foi porque eu te amava
Hoje eu sei é preciso ser acrobata
Hoje o sol caiu no meio do mar
Eu gritei na noite, quero respirar
Tudo acabou, tem que ser assim, o que passou, passou
Me dá só uma razão
Me dá só uma razão
Me dá só uma razão...só

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Vícios

Chorando pelo sacrifício de ter medo de morrer
Afinal estamos vivos vivvendo conflitos que nos fazem viver
Caindo no abismo, entendendo essa vida de vícios
Destruindo os artifícios que me fazem pensar em você
E Não pensar em suicídio, no amor quew eu possa perder
Pra me perder desde do início da lembrança de não mais te ter
Imaginar esperança, a crença que pode salvar
Amar como criança aonde não se pode amar

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Máquinas

Nosso suor se misturou demais em pensamentos indefesos
Já não aguento o peso, invento o modo certo
Aberto aos teus defeitos, continuamos perto
Alerta, que a porta aberta é o sinal
Acorda, que ainda há tempo
A terra sempre girou em volta do sol
Pode ser que tua sombra deixe marcas no caminho
E os vestígios dos teus atos devolva aos fatos o fascínio
Pode ser,.....
Que tua sombra deixe marcas

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Ask The Dust

Atendendo a tua desilusão
Atendendo a tua desilusão
Roubaram as cores do meu reino
Roseiras murcharam no jardim
As dores aumentam no meu peito
Teus olhos são tão cruéis pra mim
Povos esqueceram suas lendas
Fendas se abriram pelo chão
Flechas de fogo incendiaram tendas
Atendendo a tua desilusão
Monges abandonaram templos
O vento não sabe aonde ir
Pararam teus movimentos
Teus pés, já não pisam mais aqui
Teus pés, já não pisam mais aqui
Atendendo a tua desilusão
Atendendo a tua desilusão

Topo

Chiclete

Eu não diria que ele existia ela vivia sem saber porque
Andava as ruas pela luz do dia até a hora de escurecer
Em casa à noite via a novela se emocionava sem ter que viver
No intervalo ia até a janela, pensava em alguém que desejaria ver
A sua vida estava atrás da porta e ela não se importava com o fato de não ver
Tanta mentira pra ter "alegria", não se perder nas ruas da cidade
Acreditava ter nascido morta
Daria tudo pra saber porque
A vida apodrece cada boca em cada beijo
O que hoje me dá nojo, ontem foi o meu desejo
A visão escurece, tua imagem já não vjo
Só o amor rejuvenesce a prisão do meu desejo
A falta de privacidade, esperando uma solução
A luta pela liberdade de não morrer de inanição
Eu não diria que ela existia
Ela vivia sem saber porque

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Jovens

Apesar de estar tudo sempre igual às 5 horas da manhã
Atravessar o continente e sumir continua por vir
A sina não dá trégua, a ferida não fechou
A malícia do ser ainda não é o bastante
Para engolir meu sangue
A verdade então fugás surgirá
Escondida po aí incapazes seremos você e eu de ainda insistir
No combinado em nossos sonhos tão felizes, mas...
Jovens sonham diferente
Então que venha o sol, nos perdemos com frequência
Sob a tentação de fazer das aparências tolas representações
Dos nossos próprios sonhos, nossa fome de harmonia
Nossa segunda inteção
Jovens sonham diferente

Topo

A Fera

Perdendo o equilíbrio, sujeito à um só destino
Caindo em suas próprias lágrimas de menino
Se alguém muda tua opinião, muda o teu comportamento
Mexe com teu coração, lamento
Se alguém te conduz e te suga o calor
Desfaz a vontade e transforma em amor
Se alguém no horizonte vê a primavera
Te vê tão distante,.... a fera
As dores do teu labirinto se escondem atráz do sofa
As noites são teu instinto uma chance pra se magoar
No mar talvez no horizonte, você lança as suas intenções
Deitado a beira de um monte de lembranças das suas paixões
Se alguém te conduz e te suga o calor
Desfaz a vontade e transforma em amor
Se alguém no horizonte vê a primavera
Te vê tão distante,.... a fera

Topo

Ética

A Ética desaprova a emoção
Cientistas não são alquimistas
A idade média já passou de novo
Esta é a era da razão
Este é um tempo de persuasão
Uma mão na roda e a outra no chão
Circo e pão não anestesiam mais
Dessa caverna não sai dragão

A vela apagou, a lâmpada queimou
O gás acabou, não vejo mais nada
Deve ser a idade média, a idade da pedra
É a idade da razão e da Ética, ética, ética
Que desaprova a emoção

Ser condenado pela sua inquisição em seu coração ser queimado vivo, passar pelas suas torturas
Me faz pensar no sofrimento em vão

A vela apagou, a lâmpada queimou
O gás acabou, não vejo mais nada
Deve ser a idade média, a idade da pedra
É a idade da razão e da Ética, ética, ética
Que desaprova a emoção

Topo

Van Gogh

O azul marinho compacto invadido por nuvens ameaçadoras
Revelam em traços de angústia certamente alguma coisa
A paisagem que resta é observada por lentes deformadas de uma visão pessoal
Que revela a certeza de uma auto-biografia
Em um momento crítico da vida talvez a morte
Não seja a coisa mais difícil sendo assim não vale a pena tentar
A visão apocalíptica nem sempre significa futuro
Já que a dor que nos tira o ar é sempre sentida no presente

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Armadilha

Andando entre cacos me sinto em pedaços
E até hoje não sei dizer se está tudo acabado
Mas não troquei minha boca fechada pelas suas palavras vazias
Você me fez envelhecer, um ano a cada dia
Você me fez cair outra vez, na minha armadilha

Chego em casa tarde e ninguém me vê
Não há nada errado em não saber que fazer
Mas não troquei minha boca fechada pelas suas palavras vazias
Você me fez envelhecer, um ano a cada dia
Você me fez cair outra vez, na minha armadilha

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